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A preocupante psicopatologização da vida cotidiana

A preocupante psicopatologização da vida cotidiana

28/09/2024, por Redator UniPaulistana

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Estou genuinamente cada vez mais preocupado com a crescente e gigantesca demanda social por diagnósticos para explicar e justificar as diferenças que observamos nas pessoas no cotidiano da vida e da sociedade. 

Se olharmos especificamente para as crianças e o universo em que elas vivem – família e escolas – a demanda por diagnósticos para identificar as fragilidades, dificuldades, problemas, dentre outras coisas, só aumenta. 

A demanda vem das famílias, das escolas, e de todas as instituições que acolhem e trabalham com crianças nas mais diferentes faixas etárias. O que será que está acontecendo com as nossas crianças? Estão todas doentes? TDAH, TOD, TAG, TOC, Síndrome do Pânico, Depressão, a lista é infindável, e agora, inclui também o vício em jogos eletrônicos e redes sociais. 

Vício este que ganhou força na sequência da pandemia de COVID-19. As crianças ficavam na frente das telas para estudar e agora não conseguem mais sair. Os educadores estão desesperados e os pais também. Mas o que está acontecendo?

A demanda pela Psicologia cresceu também assustadoramente, não só para cuidar dos efeitos do isolamento social – ansiedades e depressões que são consequência direta do modo como conseguimos sobreviver à pandemia. 

A demanda pela Psicologia cresceu assustadoramente também para auxiliar os pais e educadores dessas crianças. Claro, ela responde a essa demanda formando cada vez mais profissionais especializados em Neuropsicologia. 

Os planos de saúde passam a dispor desses profissionais entre seus especialistas. Mas, de novo, o que está acontecendo? Vamos sair um pouco da cena e olhar de fora, criticamente, tentando compreendê-lo. 

A medicina acaba de lançar novos manuais de diagnóstico de doenças mentais, os famosos CID e DSM. Nesses, a quantidade de doenças mentais aumentou significativamente e não podemos desvincular essas novas “descobertas” dos avanços das indústrias farmacêuticas na formulação de novas e mais potentes substâncias químicas. 

Quanto mais se conhece sobre o funcionamento do cérebro, mais formulações medicamentosas aparecem no mercado e mais doenças são diagnosticadas. Perfeito! Estamos no caminho certo, então! Vamos medicar as crianças e consertar aquilo que está aparecendo como problemas de aprendizagem, nas relações sociais e afetivas, significativas de suas vidas. 

Não, mil vezes não! Estamos no caminho errado. O que não está sendo considerado até aqui é que no campo do que é psicológico, os critérios diagnósticos não são baseados em evidências empíricas como é no campo das doenças orgânicas. 

A própria palavra doença já nos remete para esse campo das evidências científicas que aparecem nos exames clínicos, de laboratório e de imagem. 

No caso das “doenças” psicológicas, o mesmo não acontece. Os sintomas são experiências subjetivas, dependentes portanto das pessoas que estão vivenciando esses sintomas. A criança não consegue prestar atenção numa aula, fica pulando na sala de aula, incomoda os colegas e o professor. 

A criança não aprende, não tem foco e não tem concentração ou interesse em aprender. Ao se perceber deslocada do grupo, deprime, fica mais ansiosa, irritada e tudo desanda. Não aprende na escola, não frequenta as aulas, e não tem como ficar em casa porque os pais estão trabalhando. 

A cena que descrevi acima é comum. Muitos se identificaram com ela, outros ainda acrescentarão coloridos próprios a essa cena. Enfim, esse é o campo das experiências subjetivas e as medicações que buscamos como respostas (e que prometem consertar os defeitos) não tem esse poder que atribuímos, na nossa ingenuidade, a elas. 

Um ansiolítico, por exemplo, não trata a causa da ansiedade. Ele diminui a percepção que o sujeito tem sobre a sua ansiedade. Um antidepressivo não trata a causa da depressão. De novo, ele apenas permite que o sujeito não viva tomado por ela. E por aí vai.

Estamos querendo consertar aquilo que não é defeito. Temos curas imaginárias para doenças também imaginárias. E nesse processo, estamos perdendo de vista exatamente aquilo que nos torna humanos: não nos permitimos mais vivenciar os afetos. 

Não escutamos o que os outros dizem, não olhamos para os outros além daquilo que nos oferecem como objetos que são para nós. Somos apenas indivíduos em busca frenética por um ideal de felicidade imediata – e ilusória. 

Nessa busca, atropelamos tudo e todos. Temos filhos e não temos espaço – tempo – para criá-los, educá-los. Delegamos essas tarefas para os professores, mas eles estão aprisionados em projetos pedagógicos que não enxergam os indivíduos, são projetos de sucesso e de empresas que estão interessadas em seu capital na Bolsa de Valores. 

Além disso, os profissionais da linha de frente estão despreparados, extremamente mal remunerados e sozinhos, sem os apoios necessários. 

Ao invés de investirmos na solução desses problemas, preferimos buscar o diagnóstico de uma doença, porque para ela, parece existir um remédio.  Apenas parece. E quanto mais caminhamos nessa direção, mais nos afundamos. Vamos refletir sobre o que estamos fazendo conosco e, no caso, com as nossas crianças. 

Alexandre Nicolau Luccas, é Professor e Coordenador do curso de Psicologia e da Clínica de Psicologia do Centro Universitário Paulistana, Mestre em Psicologia (Psicologia Social – Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Sociedade) pela PUC/SP, Especialista em Psicanálise pelo Departamento de Psicanálise do Instituto AIJF Sedes Sapientiae e atua em consultório particular desde 1996 como Psicólogo e Psicanalista.

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